Para transformar deslocamentos entre centros
e periferias
Em 12 anos atuando no Rio de Janeiro, a Flup já passou pelo Morro dos Prazeres, Vigário Geral, Mangueira, Babilônia, Vidigal, Cidade de Deus, Maré, Biblioteca Parque e Museu de Arte do Rio - MAR e Providência, promovendo encontros entre grandes personalidades da literatura, tanto nacionais quanto internacionais.
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Grada Kilomba, Patricia Hill Collins, Saul Williams e Felwine Sarr já estiveram nos palcos da Flup. Djamila Ribeiro, Conceição Evaristo, Gilberto Gil, Haroldo Costa, Heloisa Buarque de Hollanda, Liniker, Silvio Almeida, Lázaro Ramos, Elisa Lucinda, Ariano Suassuna e João Ubaldo Ribeiro também fazem parte da história do evento.
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Outra característica que nos torna únicos é que a Flup é precedida por um processo formativo, que já resultou na publicação de 31 livros com autores das nossas periferias. Alguns autores que passaram por essas formações são Ana Paula Lisboa, Jessé Andarilho, Rodrigo Santos e o fenômeno Geovani Martins, jovem morador da Rocinha cujo livro de estreia foi traduzido para mais de 10 países. Pode-se atribuir à Flup a emergência da primeira geração de escritores oriundos das favelas cariocas.
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Por promover deslocamentos importantes na cultura brasileira, a Flup recebeu prêmios e reconhecimento, entre eles, o Faz diferença de 2012, o Awards Excellence de 2016 e o Retratos da Leitura de 2016, respectivamente outorgados pelo jornal O Globo, a London Book Fair e o Instituto Pró-Livro.
Em 2020, a Flup foi vencedora do Prêmio Jabuti na categoria Fomento à Leitura. Em 2023, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro declarou a Flup patrimônio cultural imaterial.​
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A Flup é um festival feito por equipes de produção majoritariamente negras e com mulheres em cargos de liderança.