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​Além dos eventos abertos ao público, a Flup promove uma série de processos formativos, que envolvem jovens escritores, roteiristas

e slammers, principalmente negros, indígenas e periféricos.

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Laboratório de Narrativas Negras e Indígenas para Audiovisual

O Laboratório de Narrativas Negras e Indígenas para Audiovisual, conhecido como Lanani, é uma parceria da Festa Literária das Periferias, a Flup, e a Globo, que já formou mais de 200 roteiristas, renovando o mercado audiovisual brasileiro. As aulas e mentorias são on-line e o curso inclui uma visita aos estúdios Globo, no Rio de Janeiro, com todas as despesas pagas.

 

São três meses de formação com dois encontros semanais, um para aulas sobre formatos narrativos e estruturas de roteiros audiovisuais e o segundo para mentorias de discussão dos projetos individuais dos participantes. Um time de grandes talentos do audiovisual da Globo estão na condução do laboratório. 

 

Para Julio Ludemir, diretor-fundador da Flup, o laboratório surgiu para mudar essa perspectiva do ponto de vista das histórias contadas pelo cinema e pela televisão no Brasil. "O Lanani coloca outras histórias em movimento para manter vivo o que por séculos foi silenciado", conclui.

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Formação de novos e novas escritoras

Em 2024, a Flup realiza três processos voltados para a formação de escritores, poetas quilombolas e roteiristas. 

 

A formação de escritoras e escritores  "Yabás, Mães Rainhas" teve início em maio e  vai resultar no 31º livro lançado pela Flup. A formação se dá por meio de encontros em terreiros que cultuam cada uma das yabás: Iemanjá, Oxum, Obá, Iansã, Nanã e Ewá, incluindo a entidade feminina Pombagira. Os 50 participantes selecionados vão escrever contos a partir dos itãs, ou seja, os relatos míticos que envolvem essas importantes protagonistas da cosmologia afro-brasileira. 


Em junho, a Flup iniciou outro processo formativo, o Slam de Quilombo, ecoando a obra de Beatriz Nascimento e homenageando o intelectual quilombola Nêgo Bispo. Participam nove quilombos de nove diferentes estados brasileiros, que recebem slammers experientes para dar oficinas de poesia e performance. Cada quilombo promove uma batalha de slam local. Os vencedores de cada estado viajam para o Rio de Janeiro, para a grande final, o Slam dos Quilombos Nêgo Bispo, que acontece em novembro, na 14a Flup.

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