PROGRAMAÇÃO
16 DE NOVEMBRO
11h30 | Local: Palco Ori Debate
MESA “UMA HISTÓRIA QUE NOS NEGARAM”
Encontro intergeracional e transatlântico com personagens que reinventaram o lugar do povo negro: o bisneto de Mandela, o filho do Almirante Negro e o jornalista Tiago Rogero, que tem ajudado a realizar a utopia de Beatriz Nascimento, empretecendo a história do Brasil. O negro visto por ele mesmo.
Siyabulela Mandela, Tiago Rogero e Candinho
Mediação: Joel Luiz da Costa
Esta mesa tem a parceira com o Instituto de Defesa da População Negra - IDPN, que traz Siyabulela Mandela ao Brasil.
13h30 | Local: Palco Ori Debate
MESA “É PRECISO UMA ALDEIA INTEIRA PARA EDUCAR UMA CRIANÇA”
É essencial incorporar práticas antirracistas, quilombolas, indígenas e comunitárias ao pensar na escola — e além dela. Afinal, para que nossa autonomia e liberdade sejam de fato libertadoras, é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. Nesta mesa, queremos ouvir como as sociedades da nossa terra veem as crianças e como a prática de suas leis e saberes pode servir como farol para um futuro melhor. O projeto político-pedagógico brasileiro é verdadeiramente transformador? De qual visão de mundo partimos quando consideramos as crianças como sujeitos ativos e capazes?
Vanda Machado, Socorro Baniwa, Givania Silva
Mediação: Dandara Suburbana
15h | Local: Palco Ori Debate
MESA “DEUS TAMBÉM PRECISA SER DESCOLONIZADO”
Os colonizadores sempre andaram de mãos dadas com um deus, na maioria das vezes cristão. Ainda que apresentado como amoroso e acolhedor, esse Deus jamais reconheceu a humanidade de quem adorava outros deuses ou de quem não os tinha. Guerras dizimaram povos, pecadores alimentaram fogueiras, mulheres foram satanizadas - tudo em nome de um Deus branco e de olhos azuis. Qual seria o lugar das religiões neste momento em que parece tão fundamental descolonizar os corações e mentes para quem vivem abaixo da linha do Equador?
Abena Busia e Nadia Yala Kisukidi
Mediação: Olivette Otele
16h30 | Local: Palco Atlântica
SARAU BEATRIZ NASCIMENTO
A poesia é um espaço de quilombo para Beatriz Nascimento. Para além de um território "remanescente", a criação poética leva à fuga e à libertação, preenche um espaço vazio da narrativa oficial, é território negro e político.
Menino Jazz e Nilo Ybyra
17h | Local: Palco Ori Música
DIÁRIO DO RETORNO AO PAÍS NATAL, de Aimé Césaire
“Maior monumento lírico do seu tempo”, disse André Breton sobre o poema com o qual o martinicano Aimé Césaire iniciaria a carreira que faria dele senão o maior, um dos maiores poetas negros da História. A epopeia espiritual de Diário de Retorno ao País Natal ganha uma extraordinária atualidade com a voz, o corpo e a movimentação cênica de Jacques Martial, ele próprio um dos protagonistas da grande crise migratória narrada no poema de Césaire.
JACQUES MARTIAL
18h30 | Local: Palco Ori Debate
Ciclo Aquilombamentos
MESA "QUILOMBISMO"
Seja pela reinvenção de um caminho afro-brasileiro pela perspectiva histórica ou no simbolismo de corpos em movimento, ser quilombo ou quilombista significa o negro visto por ele mesmo, andando de mãos dadas com as noções de dignidade e libertação que buscamos. A homenageada da festa, Beatriz Nascimento, se une a Abdias Nascimento, cujo 110º aniversário também celebramos de forma singela.
Molefi Kete Asante, Kabengele Munanga e Vilma Reis
Mediação: Katiúscia Ribeiro
20h | Local: Palco Atlântica
SARAU BEATRIZ NASCIMENTO
A poesia é um espaço de quilombo para Beatriz Nascimento. Para além de um território "remanescente", a criação poética leva à fuga e à libertação, preenche um espaço vazio da narrativa oficial, é território negro e político.
Tom Grito e Xiatitia
20h30 | Local: Palco Ori Debate
MESA “NOTÍCIAS POÉTICAS ENTRE BRASIL E ANGOLA”
A história do Brasil foi profundamente marcada pela conexão Luanda, Lisboa e Rio de Janeiro, particularmente no período em que o Cais do Valongo se tornou o maior porto escravagista da história do mundo. Foi ao refazê-la que a historiadora Beatriz Nascimento se descobriu uma mulher atlântica e amadureceu sua compreensão de que quilombo é todo e qualquer lugar em que o povo preto se encontre. Tentemos nos entender como povo a partir das reflexões propostas por Tiganá, Leda e Kalaf, que acabam de retornar do colo da Mãe África.
Tiganá Santana, Leda Maria Martins e Kalaf Epalanga
Mediação: Ana Paula Lisboa
22h30 | Local: Palco Ori Música
SHOW FABIANA COZZA
Cantora, compositora, com mais de duas décadas de carreira ela traz o samba como catalisador de suas canções, reverenciando as ancestralidades afro-brasileiras e afro-cubanas com seu timbre único e definitivamente fazendo a Gira girar!
00H15 | Local: Palco Ori Música
DJ Kalaf Epalanga
00H15 | Local: Palco Ori Música
RODAS DE SAMBA
MOÇA PROSA
A primeira roda de samba inteiramente produzida, idealizada, construída e tocada por mãos femininas, resgatando as memórias das mulheres que contribuíram e ainda contribuem para nossa cultura.
CASA DOS PROCESSOS FORMATIVOS
11h | Local: Casa de Luzia
Contação de história do livro É Pretinha (Rubra, 2024) e autógrafos com as autoras
O livro-disco, escrito por Marina Iris e Manu da Cuíca, ilustrado por Tétiiz e produzido por Ana Costa, joga luz às experiências sensoriais e afetivas de sua protagonista, a personagem Flor de Maria, de 4 anos de idade. O contexto é uma roda de samba em sua casa.
15h | Local: Casa de Luzia
MALÊ NA FLUP
Exibição de Vovó Tatá
Seguida de conversa com Estevão Ribeiro, Pedro Poscidônio, Clélia Bessa e Elisa Lucinda.
16h30 | Local: Casa de Luzia
MALÊ NA FLUP
Sessão de autógrafos: Gênios da Nossa Gente e Rê Tinta com Estevão Ribeiro, Eliana Alves Cruz e Elisa Lucinda.
17h | Local: Casa de Luzia
Lançamento do livro "Laroyê: cartas para Exu"
Resultado do processo formativo da Flup "Escrever com Axé"
18h20 | Local: Casa de Luzia
Cortejo Baque Mulher
Cortejo Baque Mulher | Da Rua Joaquim Silva à Casa de Luzia
19h | Local: Casa de Luzia
SARAU PARA EXU
Sarau para Exu a partir dos textos do livro "Laroyê: cartas para Exu"